O que esta quase me matando não é a sua ausência, mais a incerteza de um dia ter você presente.
O que estou sentindo não é tristeza, é na verdade medo de não ser você.O que me aflige é essa duvida: será que você é real ou não passa do meu amor imaginário?
Dizer - te “eu te amo” não tem mais o mesmo peso, nem te faz ficar tão feliz como antes e me apavora imaginar que o que nem começou esteja acabando, que o que nem nasceu já morreu e que eu não posso nem gritar por isso.
Não te conheço o bastante pra saber reconhecer quando mente pra mim, às vezes acho que são tudo mentiras e outras que tudo é verdade e fico confusa me perco até da realidade. Ate seus olhos me confundem, me inebriam e eu me perco tonta no espaço, desejando seus braços, mais não os tenho e talvez nunca os tenha.
Num dia parece até que você vive o seu primeiro amor, como se eu fosse a menina dos seus olhos, boca, ouvido pele e pelos, no outro é como se buscasse apenas esquecer alguém, como se aquele “ eu amo você menina” não fosse necessariamente pra mim, mais que servisse sim pra te convencer que esqueceu aquela que fez teu coração sofrer.
Hoje eu não quero seu colo, ele poderia me deixar mais confusa, hoje eu te quero longe pra conseguir imaginar como será se você me deixar, não quero que pense que estou sofrendo por você, estou sofrendo por mim mesma e o pior é que ainda não descobri ao certo o porquê, mais cedo ou tarde vou descobrir e ai você também vai saber.
Estou confusa, melancólica, triste, deprimida, abatida, infeliz, insatisfeita, carente, magoada, indigesta... Sinonimize como queira, mais o que eu tenho mesmo é a falta de você.
Essa é a única coisa que você me deu de concreta até agora: o espaço vazio ao meu lado, essa falta de você!
